terça-feira, 22 de março de 2011

Vaidade sem limite

Vivemos em uma luta incansável por um corpo perfeito e um rosto lisinho sem manchas e marcas da idade.
Corajosas que somos, enfrentamos peelings, cirurgias, lipos e as mulheres mais corajosas ainda, se submetem até   à retirada de costelas. Somente no ano passado, no Brasil, foram feitas mais de 645 mil plásticas. Mais de 443 mil foram estéticas e, aproximadamente 202 mil reparadoras. O que representa 1788 cirurgias por dia e mais de uma por minuto. Onde concluímos que a vaidade reina no país.

O excesso de vaidade ou a busca do corpo perfeito, tem feito com que muitas vidas se tornem mais curtas do que deveriam ser. Moças super novas vêm sofrendo consequências de uma cirurgia mal feita, rejeição de silicones e até perdendo a vida precocemente.

Algumas chegam ao extremo de se submeter à cirurgia de retirada de costelas para perder medidas da cintura, e outras menos afoitas usam a alternativa do Tight Lacing; que é a prática do uso diário de um corpete bem  apertado, durante pelo menos 12 meses ininterruptos para afinar a silhueta.

* Thalia retirou costelas para afinar a cintura
Especialistas condenam fortemente as duas práticas que são consideradas de grande risco para a saúde.  A primeira, de acordo com o cirurgião plástico Alexandre Barbosa, remover os ossos dessa região deixa desprotegida uma parte vital do corpo, “os rins e o baço costumam ser os órgãos mais atingidos em acidentes, exatamente porque ficam na parte final da proteção das costelas, se ainda forem retiradas as últimas costelas, esses órgãos ficam totalmente expostos”, alerta o médico.

A segunda alternativa, Tight Lacing,  pode afetar a respiração e levar a uma atrofia dos músculos do abdome e das costas, que ficam  imobilizados pelo espartilho; ressaltam os ortopedistas.

*A americana Cathie Jung  adepta do Tight Lacing, detém o recorde mundial do ser o humano vivo com a cintura mais fina do mundo

Às vezes tenho saudade do meu tempo de moça, onde as mulheres desfilavam corpos naturalmente bonitos, sem nenhum esforço excessivo ou risco de vida.

Quem tinha as pernas bonitas, era porque nasceu com elas, ninguém malhava até a exaustão ou à ponto de ter um estresse muscular como vem acontecendo hoje com a moçada.
Pense bem se vale à pena correr esses riscos, por uma satisfação passageira.

Um comentário:

  1. mds .... q cintura perfeita, mais eu prefiro uma cintura um pouquinho fina

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