Estamos todos voltando de férias e feriado do Carnaval, e graças à Deus voltamos! Sobrevivemos ao sol, calor, excessos de bebidas e comidas e principalmente ao trânsito nas estradas. Que bom!
Mas quero falar aqui sobre um assunto antigo, educação na praia. Ser fino, todo vestido é fácil, difícil é passar bom gosto usando trajes sumários. Mas a verdadeira elegância (seja à beira de água doce ou salgada) vem das atitudes que se tomam quando a cuca esquenta e os ânimos fervem.
Se as pessoas soubessem se comportar na praia, não precisaria haver leis, proibições e Choque de Ordem. As pessoas saberiam, apenas pautadas pelo bom senso, que em um lugar lotado não dá para fazer tudo o que querem. Além de jogos com bola, animais, há outros comportamentos problemáticos para o bom convívio na areia.
As pessoas , de um modo geral, estão completamente sem noção de onde começa o espaço do outro, montam barracas enormes (tendas), e levam de tudo: isopor, cadeiras, toalhas (inúmeras, para guardar lugar para os amigos), várias latas de cerveja, água, pacotes de salgadinho, assados (frango, carne, pizza), mesas desmontáveis, e ainda um grupo com instrumentos musicais (que toca o dia todo e à medida que o alcool sobe à cabeça, a qualidade musical cai); como se fossem à praia, preparados para uma guerra. E quando chegam na areia, ainda encaram as outras iguarias que são vendidas in loco. Até aí, tudo bem,(tirando o tamanho da barraca, pois diminui o espaço do outro); cada um come e bebe o que bem entender. O problema maior, é quando vão embora e deixam montanhas de lixo na areia, e alegam que as carcaças de coco e restos de frutas são lixos orgânicos.
É triste ver que as praias estão virando um aterro sanitário com vista para o mar; vamos prestar mais atenção e tentar colaborar recolhendo o lixo ao sair da praia; parar de pensar que você paga todos os impostos e que as prefeituras é que têm que dar conta do recado. Colabore e ajude a você mesmo.
